Botafogo: futebol pobre e falta de espírito marcam derrota para o Internacional

Derrota do Botafogo para o Internacional expõe problemas de futebol pobre e falta de espírito. Equipe de Davide Ancelotti precisa de melhora urgente para buscar vaga na Libertadores.
Botafogo — foto ilustrativa Botafogo — foto ilustrativa

Perder sempre é ruim, e disso o Botafogo de 2025 entende bem, tendo em vista o trágico ano que faz. Mas a forma como a equipe de Davide Ancelotti caiu para o Internacional vai além de um revés e escancarou problemas sérios no futebol apresentado e na postura em campo.

Marlon Freitas, capitão do Botafogo, em campo.
Marlon Freitas é o capitão do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

O campo pesado por causa da forte chuva que caiu antes e durante o primeiro tempo, o jogo físico… O Alvinegro precisava estar atento ao cenário de imposição do Colorado, que encheu o meio-campo, e aos erros individuais. Duas falhas geraram os gols do Internacional: a primeira de Léo Linck, dando rebote nos pés de Alan Patrick em cruzamento fácil pela direita, e a segunda de todo o sistema defensivo, que deu espaço e viu Vitinho arrancar pelo meio e ampliar.

Botafogo pobre em Porto Alegre

Com a bola, nenhum esboço de criatividade. Marlon Freitas, Savarino, Jeffinho e Santi Rodríguez estiveram apagados, o que diz muito sobre o contexto da partida. O Botafogo se mostra desorganizado e irregular, alternando entre um jogo bom e dois ruins.

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A falta de energia em campo é outro ponto a ser destacado, um cenário que se repete em outros jogos recentes. Atuações como contra o Mirassol, quando abriu 3 a 0 e cedeu o empate, o gol sofrido no fim contra o Grêmio, e a inofensividade diante do Fluminense no Maracanã, evidenciam essa inconsistência. Em Porto Alegre, o brilho do Botafogo simplesmente sumiu.

Em tempos de futebol marcado por reclamações e pressão, o elenco de 2025 passa longe de demonstrar a mesma vibração de anos anteriores. O Botafogo não demonstra a mesma garra dentro de campo, e os discursos de superação parecem ficar restritos ao vestiário, seja em preleção ou após resultados positivos. O grupo conta com atletas que fizeram parte do mágico ano de 2024.

Restam 11 rodadas para que o objetivo atual — que mudou após os recentes fracassos — seja alcançado: a classificação para a próxima Libertadores. Com 43 pontos somados, o momento atual exige uma melhora drástica em desempenho e espírito, ou as coisas podem se complicar e arruinar o ano de 2026 da SAF, que vê 2025 como um pesadelo.

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Fonte: LANCE!

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