Fluminense vence Atlético-MG por 3 a 0 e mostra evolução rumo à Libertadores

Fluminense vence Atlético-MG por 3 a 0 no Maracanã, com atuações de gala de Acosta e John Kennedy. Equipe mostra evolução e mira vaga na Libertadores.
Jogadores do Fluminense comemoram gol em partida contra o Atlético-MG no Maracanã, pela 27ª rodada do Brasileirão 2025. Jogadores do Fluminense comemoram gol em partida contra o Atlético-MG no Maracanã, pela 27ª rodada do Brasileirão 2025.

Os pouco mais de 18 mil tricolores que foram ao Maracanã acompanhar a Vitória do Fluminense por 3 a 0 sobre o Atlético-MG viram um time diferente das últimas partidas em campo. Ainda que com a mesma formação, o Flu foi dominante, marcou três gols — o que não acontecia há quase dois meses — e poderia ter feito mais.

Zubeldía mantém formação e aposta em John Kennedy

Zubeldía manteve o 4-3-3 que utilizou nos dois primeiros jogos, com os retornos de Samuel Xavier e Thiago Silva. A única mudança foi no ataque, com John Kennedy entrando no lugar do poupado Fred. O camisa 9 sentiu dores na panturrilha no treino de sexta e ficou fora da partida.

Na primeira chance efetiva como titular no time principal desde a volta do Pachuca, o “Moleque de Xerém” aproveitou, sendo decisivo nos dois primeiros gols, e deixou claro que ainda pode fazer a diferença.

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Fluminense 3 x 0 Atlético-MG | Melhores momentos | 27ª rodada | Brasileirão 2025

Domínio tricolor e gols de Samuel Xavier e John Kennedy

O Fluminense começou o jogo levando algum perigo sempre que conseguia acelerar a troca de passes — especialmente quando a bola passava pelos pés de Lucho Acosta, que clareava os lances com simplicidade para os companheiros. Porém, tinha dificuldade nas transições quando perdia a bola. O Atlético-MG encontrava muitos espaços na defesa sempre que conseguia esticar a bola para Hulk. Em menos de 10 minutos, teve duas boas chegadas assim, mas parou em erros no último passe.

Jogadores do Fluminense comemoram gol em Fluminense x Atlético-MG — Foto: André Durão

Foi justamente da genialidade de Acosta que o time tricolor abriu o placar. Recebeu com espaço na entrada da área, acelerou com passe em profundidade para John Kennedy, que finalizou de primeira. Everson evitou o gol com uma defesaça, mas no rebote não teve o que fazer na batida de Samuel Xavier.

A desvantagem forçou o Atlético a mudar a postura. O time passou a trabalhar mais a posse e a pressionar o Flu no campo de ataque. O efeito prático foi que o Fluminense passou a não levar perigo — muito por dificuldade em sair da pressão e também por uma noite pouco inspirada de Serna e Canobbio. Na primeira vez em que Martinelli conseguiu quebrar a primeira pressão, o campo se abriu e Canobbio teve espaço para finalizar de canhota, exigindo boa defesa de Everson.

O Fluminense voltou do intervalo mais perigoso. Pressionando alto, recuperou a bola no ataque e quase ampliou com Canobbio, parando em nova ótima defesa de Everson. Na sequência do lance, Hércules deu uma chapada de fora, que o goleiro atleticano também espalmou para longe. O equilíbrio virou domínio a partir dali.

Os tricolores conseguiam limitar os jogadores mais perigosos do ataque atleticano. O Fluminense conseguia machucar o Atlético de formas diferentes. Se o primeiro gol saiu de uma boa troca de passes, o segundo veio em um contra-ataque mortal. Lucho Acosta ganhou uma bola de cabeça na área de defesa, John Kennedy puxou e lançou Serna nas costas da zaga. O colombiano só teve o trabalho de chapar no canto, cara a cara com Everson.

Fluminense x Atlético-MG – Brasileirão – Maracanã — Foto: André Durão

O segundo gol consolidou a superioridade tricolor e esmoreceu o Galo, que praticamente não chegou mais ao ataque. Aos poucos, o time do Fluminense foi cansando e usando a posse para administrar a vantagem. Foi com as substituições que Zubeldía renovou o ânimo e buscou o terceiro, em jogada toda dos reservas.

Everaldo ganhou uma bola esticada pelo alto e raspou de cabeça para Lima. O meia dominou com liberdade, levantou a cabeça e cruzou para a infiltração de Keno na segunda trave. O atacante só tirou de Everson para fechar a vitória.

Próximos passos e esperança para a Libertadores

Ainda é cedo para dizer qual é a cara do Fluminense de Zubeldía, mas, contra o Galo, o time se mostrou versátil e adaptável — uma equipe que consegue machucar o adversário de diferentes formas e que sabe o que fazer com e sem a bola. O destino, só com o tempo, mas o começo do caminho é promissor que permite ao torcedor sonhar com uma vaga na Libertadores.

Fonte: Globo Esporte

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