O técnico Fernando Diniz, do Fluminense, expressou grande satisfação com o desempenho da equipe na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, ocorrida no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. Em sua análise, o treinador destacou que o time carioca realizou uma partida completa, conseguindo neutralizar as principais ações do adversário e, consequentemente, obtendo um resultado justo diante do que foi apresentado em campo.
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Análise de Zubeldía sobre o jogo
“Com relação ao jogo, acho que fizemos um jogo bastante completo. É difícil que o Atlético Mineiro, com a característica dos jogadores que tem, com um treinador muito bom, não possa conectar e concretizar situações de Gol. Eu o enfrentei várias vezes, o Atlético Mineiro, e tem jogadores que se conectam e geram perigo. E, hoje, graças a Deus, desativamos todas as possibilidades. E isso não é comum. Ainda que não tendo um domínio no jogo, ou no resultado, ainda marcando e ocupando espaços sem a bola, ainda assim, fazendo-o bem, por geral, te geram situação de gol”, disse Zubeldía.
O Treinador completou sua avaliação: “Hoje desativamos tudo. E isso realmente foi muito bonito. Não só que jogamos bem, acho que sempre o jogar bem te ordena, as conexões te ordenam. Temos transições também, porque somos um time que tem essa característica. Hoje já são dois condimentos e tivemos organização. Então, os três condimentos foram aplicados hoje. Acho que o resultado foi justo.”
Com este resultado, o Fluminense ultrapassa o São Paulo na tabela e assume a sétima posição do Brasileirão, somando 38 pontos. O Tricolor das Laranjeiras volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h, para enfrentar o Mirassol, fora de casa, em partida atrasada do Campeonato Brasileiro.
Destaques individuais e coletivos
Zubeldía também comentou sobre o desempenho de jogadores específicos e a dinâmica coletiva da equipe. Sobre Lima, o Técnico o descreveu como uma alternativa importante para diversas posições, destacando sua inteligência tática e técnica para resolver situações no terço final do campo.
Referente a John Kennedy, Zubeldía mencionou que o jogador está se recuperando gradualmente, jogando mais centralizado. Ele ressaltou que o bom desempenho é um esforço coletivo, onde os atacantes se sentem apoiados pelo time. A organização e as transições foram pontos fortes destacados.
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Sobre Luciano Acosta, o treinador o descreveu como um “terceiro homem” no meio-campo, que adiciona complexidade às jogadas ofensivas. Ele elogiou a capacidade de Acosta em criar oportunidades, bem como seu compromisso tático em pressionar o adversário, algo que, segundo Zubeldía, nem sempre é incorporado pelos meias tradicionais.
“Tem nos dado coisas complexas, e isso é uma boa notícia. Tem que continuar trabalhando. Temos colocado confiança, porque é um 10, mas com uma certa complexidade que trabalha em equipe”, afirmou o técnico sobre o meia.
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Estilo de jogo e transição ofensiva
Zubeldía também discorreu sobre a evolução do estilo de jogo do time e a importância da transição ofensiva. Ele mencionou que os treinadores de alto nível garantem a organização tática, mas a complexidade do jogo reside nos intérpretes, os jogadores. A equipe demonstrou essa complexidade nos três gols marcados, que ocorreram de diferentes maneiras: um de troca de passes, outro de transição e o terceiro de cruzamento.
“Isso já passa a ser uma equipe complexa, uma equipe difícil. Estamos capacitados para levar a bola de um lado ao outro. O rival, não? Repito, ou nós, não? Podemos levar a bola e chutar de fora. ‘Ah não, eu vou sair a pressionar alto’, vocês têm a capacidade de agarrar o espaço. ‘Ah, não, eu vou atacá-lo’. Eu vou até roubar a bola. Então não é só a ideia do treinador, é o trabalho. Eu escolho jogadores, tenho uma boa gestão, mas a complexidade é dada a eles. O cruzamento do Lima é complexo. Como define Keno, é complexo. Compreende? Isso é a complexidade do jogo, por isso sempre tem que dar o crédito aos jogadores, não ao treinador”, enfatizou.
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Em relação à saída de bola e à participação de jogadores como Hércules e Martinelli, Zubeldía ressaltou a importância deles na construção e progressão, além da pressão pós-perda. Ele também destacou o apoio dos laterais e zagueiros, que ampliam as opções de jogo e contribuem para a harmonia da equipe na fase de construção.
“É um conjunto para ter quatro, cinco, seis jogadores na construção. Então estamos harmoniosos, digamos, é isso o mais importante”, concluiu.
Fonte: Globo Esporte