O Vasco da Gama e a Prefeitura do Rio de Janeiro firmaram nesta sexta-feira (3) o termo definitivo da transferência do potencial construtivo de São Januário. O acordo, assinado no Palácio da Cidade, representa um avanço significativo para a viabilização do projeto de reforma do estádio.

Acordo para Modernização de São Januário
O encontro contou com a presença de autoridades importantes, como o prefeito Eduardo Paes, o presidente do Vasco, Pedrinho, o segundo vice-presidente geral do clube, Renato Brito Neto, o secretário municipal de esportes, Guilherme Schleder, e o secretário municipal de desenvolvimento urbano e licenciamento, Gustavo Guerrante, além de outros dirigentes do clube.
Com a assinatura do termo, o Vasco está autorizado a negociar a venda do potencial construtivo. A empresa SOD Capital demonstrou interesse e poderá exercer a opção de compra conforme os termos acordados. Estima-se que cerca de 250 mil m² de potencial construtivo sejam comercializados, o que pode render aproximadamente R$ 500 milhões.
“Agradeço ao prefeito Eduardo Paes, ao presidente da Câmara de vereadores, Carlo Caiado, ao Alexandre Isquierdo, todo o trabalho e a dedicação durante esse período para que pudéssemos finalmente ter a assinatura definitiva do potencial construtivo, finalizado hoje. É um marco na história do Vasco! Esperamos, o mais rapidamente possível, dar início às obras e realizar o sonho dos torcedores vascaínos”, declarou Pedrinho, presidente do clube.

Entendendo o Potencial Construtivo
O potencial construtivo refere-se ao direito de construir em um determinado terreno, respeitando as normas estabelecidas pelo plano diretor da cidade. No caso do Vasco, a legislação aprovada permite que o clube transfira esse direito para outras regiões do Rio de Janeiro, como áreas da Barra da Tijuca e da Zona Norte, que possuem maior infraestrutura. Investidores adquirem esses direitos de construção, e os recursos obtidos são destinados à modernização do estádio São Januário.
De acordo com a legislação vigente, 100% dos recursos provenientes da venda do potencial construtivo devem ser investidos em São Januário. O clube terá uma conta bancária específica para gerenciar esses fundos, sob fiscalização da Prefeitura e de seus próprios órgãos internos. Essa medida garante que o dinheiro seja exclusivamente utilizado para o projeto de reforma do estádio e de seu entorno, impedindo seu uso para pagamento de dívidas ou salários.
Fonte: LANCE!