Filha de Garrincha morre aos 44 anos no Rio de Janeiro

Morre Lívia dos Santos, filha caçula do ídolo Garrincha, aos 44 anos. A causa foi insuficiência cardíaca no Rio de Janeiro.
Lívia dos Santos, filha caçula de Mané Garrincha, homenageando o pai em um antigo recorte de jornal. Lívia dos Santos, filha caçula de Mané Garrincha, homenageando o pai em um antigo recorte de jornal.

Lívia dos Santos, filha mais nova do ídolo do futebol Mané Garrincha, faleceu aos 44 anos na terça-feira (2) em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A causa da morte foi insuficiência cardíaca, conforme informações divulgadas pela página Bangu Notícias no Instagram.

Lívia dos Santos, filha de Garrincha, em recorte antigo de jornal.
Recorte antigo de jornal, com a pequena Lívia dos Santos homenageando Garrincha (Foto: Reprodução)

Lívia era fruto do relacionamento de Garrincha com Vandérleia de Oliveira Vieira, que foi a última esposa do lendário ex-atleta, considerado um dos maiores talentos da história do futebol brasileiro. Ela tinha 44 anos.

Aos 14 anos, Lívia iniciou uma trajetória artística sob o nome de MC Pink. Durante sua carreira musical, gravou a canção “Rap do Garrincha”, uma homenagem ao pai. Posteriormente, abandonou a música para se dedicar ao futebol, chegando a integrar as categorias de base do Vasco, embora não tenha seguido carreira profissional no esporte.

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O Legado de Garrincha

Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha, fez sua estreia pela Seleção Brasileira em 1955, em um amistoso contra o Chile. Sua participação mais memorável ocorreu nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Na campanha do título na Suécia, formou uma dupla icônica pelo lado direito com Djalma Santos e Pelé, mostrando-se decisivo nas fases finais. Em 1962, no Chile, ele assumiu o protagonismo após a lesão de Pelé ainda na segunda rodada. Com quatro gols marcados, foi eleito o melhor jogador do torneio e liderou o Brasil ao bicampeonato mundial.

Ao longo de sua carreira, Garrincha disputou 60 partidas pela Seleção Brasileira entre 1955 e 1966. Foram 52 vitórias, sete empates e apenas uma derrota – justamente em sua despedida contra a Hungria, na Copa do Mundo de 1966. Nesse período, marcou 12 gols. Reconhecido como um dos maiores dribladores de todos os tempos, Garrincha nunca perdeu uma partida oficial quando atuou ao lado de Pelé. Sua trajetória com a camisa verde e amarela foi repleta de atuações marcantes em jogos eliminatórios, torneios amistosos, títulos continentais e as duas conquistas mundiais.

Fonte: LANCE!

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