CEO da LFU critica Flamengo e diz que visão sobre pay-per-view é ‘míope’

CEO da LFU critica Flamengo por visão ‘míope’ em impasse judicial sobre direitos de transmissão do Brasileirão. Entenda as diferenças.
Gabriel Lima, CEO da LFU, concede entrevista e critica o Flamengo sobre o impasse da LIBRA. Gabriel Lima, CEO da LFU, concede entrevista e critica o Flamengo sobre o impasse da LIBRA.

O CEO da Liga Forte União (LFU), Gabriel Lima, criticou a postura do Flamengo no atual impasse judicial envolvendo a divisão de receitas com a LIBRA. Em entrevista à CNN Esportes S/A, o dirigente comentou sobre as negociações entre os clubes e os blocos de liga no Brasil, defendendo um entendimento que evite a esfera judicial.

“Minha torcida é para que se chegue a um entendimento que saia da esfera judicial. Acho que está sendo muito prejudicial para os clubes, que precisam receber seus recursos e têm dinheiro travado por uma discussão que deveria ser interna. Sendo bem honesto, acredito que a visão do Flamengo nessa história é muito míope. Você deveria caminhar numa direção em que se dividem melhor os recursos. Isso deveria ser o objetivo de todo mundo”, declarou Gabriel Lima.

Na imagem, Gabriel Lima concede entrevista ao apresentador João Vítor Xavier
Gabriel Lima, CEO da LFU, em entrevista.

Flamengo trava repasse de direitos de transmissão

O Flamengo obteve uma decisão favorável que bloqueou o repasse de parte dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro ao bloco da LIBRA. A diretoria rubro-negra argumenta que o debate sobre a forma de distribuição dos valores é legítimo e aponta que a deliberação da LIBRA sobre o contrato com a Globo não teve unanimidade entre seus associados.

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Presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap
Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, tem adotado postura crítica.

Diferenças entre LIBRA e LFU

A LIBRA, composta por 14 clubes, optou por um acordo único com a Globo para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Os clubes são: Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Vitória, Paysandu, Remo, ABC, Guarani e Sampaio Corrêa.

Por outro lado, a LFU reúne 33 clubes e optou por fragmentar os direitos de transmissão entre várias empresas. O bloco inclui Botafogo, Corinthians, Ceará, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Mirassol, Sport, Vasco, Atlético-GO, Athletico-PR, Amazonas, América-MG, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cuiabá, CRB, Goiás, Novorizontino, Operário-PR, Vila Nova, CSA, Figueirense, Ituano, Londrina, Náutico, Ponte Preta e Tombense.

Futebol: A divergência central reside na abordagem de divisão de receitas, com a LFU buscando uma distribuição mais pulverizada e a LIBRA centralizando negociações.

Fonte: LANCE!

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