Xavi Hernández, um dos padrinhos do Mundial de 2026, participou em Nova Iorque da apresentação da bola oficial, a Trionda. Ao lado de campeões mundiais como Cafu, Del Piero, Klismann e Zidane, o ex-meia espanhol compartilhou suas memórias sobre o torneio e suas expectativas para a próxima edição, que ocorrerá no México, Canadá e Estados Unidos.
Memórias de Campeão e Expectativas para o Mundial
Xavi, que ergueu a taça da Copa do Mundo em 2010 com a seleção espanhola, descreveu as lembranças como “maravilhosas e tremendas”. Sobre a nova bola, Trionda, que representa os três países sede, ele comentou: “Tem boa pinta para poder desfrutar dela durante o Mundial.” Embora sinta falta de poder jogar, Xavi reconhece sua trajetória vitoriosa em quatro Copas.
Apesar das discussões sobre o calendário apertado, Xavi acredita que o Mundial é um evento único. “Al final, aunque llegues cansado, una vez allí desconectas y quieres jugarlo de la manera que sea, hacerlo bien. Seguro que la gente llega preparada”, afirmou.
Lamine Yamal: Um Talento Promissor
Xavi, que deu a oportunidade de estreia a Lamine Yamal no Barcelona, expressou orgulho pelo desempenho do jovem atacante. “Me siento muy orgulloso de hacer lo que está haciendo Lamine y de haberle dado la oportunidad de debutar. Lo vi muy preparado pese a tener quince años”, disse.
O treinador destacou a confiança e a capacidade de Lamine Yamal em fazer a diferença desde cedo: “Desde el primer día marcaba las diferencias. Para mí, es uno de los elegidos y puede marcar una época en el fútbol mundial. No tiene complejos, ni miedo alguno.”
Análise sobre a Bola de Ouro e o Futebol Atual
Ao ser questionado sobre se Lamine Yamal merecia a Bola de Ouro nesta edição, Xavi respondeu: “En esta ocasión han pesado más los títulos a nivel colectivo. Para mí claro que se lo merecía.” Ele mencionou outros jogadores como Vitinha, Salah, Pedri e Raphinha, mas ressaltou que os títulos são determinantes. “Lamine lo va a ganar. Estoy convencido, pero cuando su equipo gane la Champions o un Mundial.”
Xavi também comentou sobre a importância dos meio-campistas, como Vitinha, Pedri e De Jong, para o domínio das partidas, comparando-os com sua própria atuação no passado. Ele descreveu seu estilo de jogo baseado em posse de bola, pressão e percepção tática, resumindo-o nas “cinco p’s”: posse, pressão, posição, percepção e paixão.
Legado e Admiração
Xavi também lamentou a aposentadoria de Sergio Busquets, a quem considerou “o melhor pivô defensivo que vi na vida”. Sobre sua própria carreira, o treinador revelou propostas de clubes como Milan, Bayern e Inter de Milão, mas sempre manteve o coração no Barcelona.
Por fim, elogiou o trabalho de Luis Enrique como treinador: “Un entrenador de primerísimo nivel, que hizo un gran trabajo en el Barcelona. Ganamos el triplete con él y jugando muy bien. Entrenador exigente, obsesionado en el trabajo, que te saca lo máximo, te motiva. De los mejores de los últimos diez años.”
Fonte: Marca