O goleiro Agustín Rossi, peça fundamental do Flamengo, está em processo para obter a cidadania brasileira. O jogador, que chegou ao Brasil em 2023, tem contrato com o clube carioca até o final de 2027 e demonstra interesse em estender sua permanência no país.
O Flamengo apoia ativamente o processo de naturalização de Rossi, o que pode significar uma aceleração nos trâmites. O clube busca manter o goleiro em seu elenco, considerando-o um destaque na temporada, especialmente após suas atuações decisivas em pênaltis.
De acordo com a Lei de Migração (Nº 13.445/2017), a naturalização ordinária exige:
- Capacidade civil segundo a lei brasileira;
- Residência em território nacional por, no mínimo, 4 anos;
- Comunicação em língua portuguesa;
- Não possuir condenação penal ou estar reabilitado.
Ainda que o prazo mínimo de residência seja de quatro anos, fatores como a recomendação profissional e a existência de raízes familiares na Região Sul do Brasil podem contribuir para a redução desse período para Rossi.
Rossi tem sido um dos protagonistas do Flamengo em momentos cruciais. Recentemente, defendeu três pênaltis, garantindo a classificação para a semifinal da Libertadores contra o Estudiantes e contribuindo para a vitória de virada sobre o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.
O futuro de Rossi no Flamengo também está em pauta. Houve conversas iniciais com a diretoria sobre uma possível renovação de contrato, com o objetivo de estender o vínculo por mais um ano, até o fim de 2028, e ajustar seu salário. No entanto, as negociações mais concretas devem ocorrer em um momento posterior.
Fonte: Globo Esporte