Laia Aleixandri: “Ser capitana da seleção é o sonho de qualquer jogadora”

Laia Aleixandri fala sobre a honra de ser capitã da seleção espanhola e a evolução da equipe sob o comando de Sonia Bermúdez.
Laia Aleixandri — foto ilustrativa Laia Aleixandri — foto ilustrativa

Laia Aleixandri, jogadora do Barcelona e peça fundamental no meio-campo da Seleção Espanhola, falou à imprensa na véspera do segundo jogo das semifinais da Liga das Nações, em Gotemburgo. Em sua atuação como porta-voz do time, Aleixandri destacou a importância do sonho de ser capitã e agradeceu a confiança depositada nela pela comissão técnica e pelas companheiras.

“Acho que não é o dia para falar da capitanía, mas acredito que ser capitã da seleção é o sonho de qualquer jogadora. Sou grata ao novo staff e às companheiras pela confiança. Espero continuar nesta dinâmica e agregando ao time, tanto na seleção quanto no clube”, declarou a jogadora.

A presença de Aleixandri atendendo à imprensa antes de um jogo tão crucial não é usual para quem não ostenta a braçadeira. Historicamente, jogadoras com a faixa de capitã, como Jenni Hermoso, Irene Paredes, Alexia Putellas e Aitana Bonmatí, são as escolhidas para representar o time em momentos de decisão. A Seleção Espanhola conta com um grupo de quatro capitãs principais: Irene Paredes, Alexia Putellas, Olga Carmona, Mariona Caldentey e Aitana Bonmatí.

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Trajetória e Evolução na Seleção

Laia Aleixandri já teve a experiência de ser capitã nas categorias de base da seleção, ostentando um número expressivo de partidas pela Sub-17 e Sub-20. Desde sua estreia na equipe principal em 2019, a atleta acumula 47 convocações. Ela mencionou um período afastada, como parte do grupo conhecido como “Las 15”, e celebrou seu retorno.

“Evoluímos muito como seleção, como equipe, de forma muito positiva. Daqueles dias, valorizaria muitas coisas positivas, mas destacaria a união que existe entre as jogadoras, que é fundamental para competir, render e poder representar o nosso país”, comentou Aleixandri.

Análise da Partida contra a Suécia

A jogadora analisou o confronto contra a Suécia, destacando a intensidade e organização do adversário, que tende a explorar duelos individuais. “A Suécia vai manter sua identidade. É uma seleção muito intensa e muito organizada, mas gosta de levar o jogo para duelos individuais. É uma equipe rochosa e difícil de superar”, avaliou.

Referindo-se à partida de ida, realizada em La Rosaleda, Aleixandri comentou a dureza do confronto: “Mais do que mal-estar, o que transmitimos foi a sensação de que estamos na elite. Essa intensidade nós encontraremos em todos os jogos e as árbitras são quem permitem isso até haver advertências”.

Sobre a nova fase sob o comando de Sonia Bermúdez, Aleixandri demonstrou otimismo. “Ambas as partes iniciamos esta nova etapa com muita ambição, vontade e muita comunicação. Sonia sabe o que é estar do outro lado no Futebol profissional. Há muito bom feeling entre nós, temos os mesmos objetivos e isso é fundamental para querer continuar ganhando”, concluiu.

Fonte: Marca

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