O sexto programa do ‘Tiempo de Revisión’, divulgado pela RFEF, analisou lances cruciais da última rodada da Primeira Divisão. As análises focaram no Gol anulado de Baena, na falta de Silva sobre Vivian e em um lance de “gol-não-gol” envolvendo o Espanyol.
Gol anulado a Baena no Atlético de Madrid-Osasuna
No Estádio Cívitas Metropolitano, um gol do Atlético de Madrid foi inicialmente validado, mas o VAR recomendou uma revisão no monitor por uma possível interferência de um jogador colchonero em posição de impedimento sobre um defensor do Osasuna. Após a análise, o árbitro anulou o lance e concedeu tiro livre indireto em favor da equipe defensora, seguindo corretamente o regulamento.
A regra 11.2, sobre infração por impedimento, estabelece que um jogador em posição irregular comete infração se realiza uma ação que afete claramente a possibilidade de um adversário jogar ou disputar a bola. 
Falta de Silva a Vivian no Elche-Athletic
Nesta jogada, o árbitro assinalou uma falta do Atacante ao constatar um contato suficiente para desequilibrar o defensor no momento em que ele se preparava para disputar a bola. Esse desequilíbrio impediu o defensor de realizar o corte com segurança, alterando o fluxo natural da jogada.
Após rever o lance, o árbitro manteve sua decisão de não marcar a falta, considerando que a infração prévia do atacante condicionou a ação.
‘Gol-não-gol’ do Espanyol no Oviedo-Espanyol
No Estádio Carlos Tartiere, ocorreu uma situação de gol-não-gol com um possível impedimento em uma jogada ajustada. O atacante do Espanyol estava em posição legal no momento do passe de seu companheiro para o chute a gol. Posteriormente, o atacante recebeu a bola de um defensor, dominou e finalizou para o gol. O VAR analisou primariamente a possível posição de impedimento, pois esta circunstância invalidaria o gol caso confirmada. A câmera de linha de gol confirmou que a bola cruzou totalmente a linha.
Do ponto de vista regulamentar, o atacante estava habilitado no momento do passe, portanto não há impedimento. A bola entrou completamente, o que justifica a concessão do gol. A decisão final de validar o tento para o Espanyol foi considerada correta e em conformidade com o protocolo VAR.
Fonte: Marca
