A amostra é pequena, com apenas 26 dias e cinco partidas disputadas. Mesmo assim, já é possível fazer um raio-X do início do trabalho de Ramón e Emiliano Díaz no Internacional. Nesse intervalo, os argentinos viram o time vencer duas vezes, além de marcar sete Gols e sofrer cinco. Em duas partidas, a equipe não foi vazada. Apesar dos 53,3% de aproveitamento, apenas uma atuação foi considerada convincente.

Início do trabalho em campo
A família Díaz tem mais dez partidas à frente do Colorado até o final do ano. O foco é se afastar da zona de Rebaixamento. Nesse período inicial, o Internacional teve duas vitórias, dois empates e uma derrota. A única atuação considerada realmente convincente foi o triunfo por 2 a 0 sobre o Botafogo, onde o time conseguiu protagonizar a partida como gosta de dizer Ramón Díaz. Nas outras, os problemas persistiram: erros sequenciais, dificuldade na criação e ineficiência ofensiva.
Mesmo na vitória por 2 a 0 sobre o Sport, a equipe não apresentou um bom futebol, mas foi eficaz ao aproveitar 50% das chances criadas. O esquema tático mais utilizado foi o 3-4-3, que começou em três partidas, além de ser empregado parcialmente em outra. A equipe também passou pelo 4-4-2, o 4-3-1-2 e o 4-2-3-1.
O Internacional marcou gols em todas as cinco partidas. Os placares mais frequentes foram o 2 a 0 e o 1 a 1. O pior desempenho foi a derrota por 3 a 1 para o Mirassol, um resultado que nem mesmo os Díaz souberam explicar.

Jogadores mais utilizados
Os 11 iniciais não foram repetidos em nenhuma das cinco partidas. Um total de 24 atletas foram utilizados, seja como titulares ou substitutos. Apenas dois jogadores participaram de todos os confrontos: o zagueiro Vitão e o volante Bruno Henrique. Em seguida, aparecem Anthoni, Mercado, Romero, Alan Patrick, Vitinho, Rafael Borré, Carbonero, Aguirre, Bernabei, Bruno Gomes e Thiago Maia, com quatro participações cada.
Entre os jogadores utilizados, Vitão, Mercado, Aguirre, Bernabei, Thiago Maia, Alan Patrick e Carbonero se consolidaram como titulares absolutos. Juninho, que esteve ausente em duas partidas por lesão, também é considerado peça fundamental. Os demais atletas são escalados conforme a necessidade da partida e as características do adversário.

Fonte: LANCE!