Victor Wembanyama, o astro do San Antonio Spurs, entrou em sua terceira temporada na NBA com expectativas elevadas. Com uma estatura impressionante, possivelmente beirando os 2,30m, o pivô francês demonstra um talento que desafia as convenções do basquete.
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Estado da Arte
Na temporada passada, quando Wembanyama esteve em quadra com Chris Paul, os Spurs superaram os adversários em 6,3 pontos por 100 posses de bola. Apesar de Paul ter atuado em todos os 82 jogos, Wembanyama, com 21 anos, teve sua temporada interrompida por um quadro de trombose venosa profunda no ombro direito. Ele participou apenas de 120 minutos em cinco jogos com De’Aaron Fox, recém-adquirido em uma troca com os Kings.
A aquisição de Fox veio em troca de Tre Jones, Zach Collins, Sidy Cissoko e futuras escolhas de draft. Fox também passou por cirurgia no dedo em março, e os Spurs encerraram a temporada com um Recorde de 34 vitórias e 48 derrotas. 
Ofensiva e Defensiva
O período de entressafra viu os Spurs subirem na loteria do draft, selecionando Dylan Harper na segunda posição. Posteriormente, utilizaram a 14ª escolha para selecionar Carter Bryant, elogiado por sua Defesa na Summer League. Na agência livre, contrataram Luke Kornet por quatro anos e US$ 40,7 milhões, com um contrato decrescente e opção para o último ano. A equipe também estendeu o contrato de Fox por quatro anos e assinou com Lindy Waters III, além de renovar com Jordan McLaughlin e Bismack Biyombo.
Em contrapartida, os Spurs trocaram Malaki Branham, Blake Wesley e uma escolha de segunda rodada de 2026 por Kelly Olynyk. Chris Paul se transferiu para os Clippers, e Sandro Mamukelashvili para os Raptors.
A linha de apostas para a temporada de 2025-26 aponta para 43,5 vitórias, segundo o FanDuel Sportsbook.
A Conversa Continua
Os entusiastas dos Spurs celebram o impacto de Wembanyama, enquanto os céticos questionam a montagem da equipe ao redor dele. A dúvida central reside na capacidade de encaixe dos novos talentos e se a prioridade foi a sinergia ou apenas a acumulação de atletas promissores. A comparação com o Milwaukee Bucks, que cercou Giannis Antetokounmpo de arremessadores, surge como um modelo a ser seguido.
Um ponto de vista defende que Wembanyama, com seu alcance e habilidade de finalização, pode criar espaços por si só. A capacidade de arremessar sobre qualquer defensor e iniciar bandejas em um passo sugere que ele não precisa de um espaçamento tão tradicional. Sua presença em quadra, combinada com a criação de jogadas de múltiplos jogadores como Fox, Harper e Castle, pode ser a chave.
Por outro lado, críticos apontam para a dificuldade de encaixe de jogadores como Jeremy Sochan e Keldon Johnson, cujas trajetórias e papéis na equipe parecem incertos. A dependência de arremessadores e a eficácia em transições e posse de bola são pontos de debate.
Apesar das incertezas, a presença de Wembanyama transforma o cenário. A possibilidade de vencer mais de 50 jogos é real, e a equipe está bem posicionada para o futuro, mesmo que o encaixe perfeito ainda não tenha sido alcançado. A declaração de Keldon Johnson, que vê Wembanyama “em missão”, reforça a crença no potencial do astro.
Fonte: CBS Sports
