O meia-Atacante Carlos Álvarez, do Levante, sofreu um novo entorse no tornozelo direito, o segundo nesta temporada, após sofrer uma entrada dura durante a partida. O Técnico Calero denunciou publicamente o tratamento recebido pelo jogador em campo, alegando que adversários o submetem a uma perseguição constante para neutralizar seu impacto ofensivo.
Carlos Álvarez alvo de jogo agressivo
Os rivais do Levante têm notado que frear Carlos Álvarez é crucial para limitar o poder de fogo da equipe. Por isso, empregam táticas mais ríspidas para diminuir a influência do talentoso jogador sevilhano. A Lesão ocorreu em um lance onde o próprio jogador sofreu uma entrada após forte pressão de um adversário, em mais um jogo onde esteve no centro de faltas repetidas que buscavam limitar seu futebol.
“Vi jogadores indo agressivos atrás do Carlos, agressivos mesmo. E aí os árbitros precisam mostrar um cartão para que seja o sinal de que nem tudo vale”, declarou Calero em Entrevista Coletiva, após afirmar que não era possível que Carlos Álvarez fosse o “pim pam pum” dos adversários.
O principal receio é a constância dessa situação. Cada partida, o meia-atacante termina com marcas do tratamento recebido em campo. Carlos Álvarez não esteve confortável nos cerca de 75 minutos em que esteve em campo, encurralado pela marcação dos jogadores adversários, que se multiplicavam quando a bola chegava a seus pés.
Arbtragem sob pressão
Apesar das dificuldades, Carlos Álvarez não deixou de tentar, buscando maior amplitude de ação pelo centro do campo quando possível. No entanto, encontrou barreiras em jogadores adversários posicionados para interceptá-lo. Calero focou sua mensagem na necessidade de os árbitros protegerem jogadores que são alvos de agressões contínuas.
“Eles precisam avaliar muito bem quem está favorecendo o futebol e quem está o entorpecendo. E estes últimos precisam ver cartões. Eu disse isso com educação ao árbitro e tivemos uma conversa muito interessante”, explicou o treinador. Contudo, apenas um jogador adversário recebeu cartão amarelo, já nos acréscimos, por um lance de mão na área. Essa situação levanta questões sobre o rigor da arbitragem e o quanto se permite que o talento seja castigado em campo.
Fonte: AS España