Erling Haaland marcou dois gols decisivos para garantir a Vitória do Manchester City sobre o Everton, elevando seu total para 23 gols em 13 jogos pelo clube e seleção. O atacante norueguês só não marcou contra o Tottenham nesta temporada.






Haaland e a Consistência Goleadora
Os gols de Haaland, aos 58 e 63 minutos, foram os momentos de brilho em uma partida que, de resto, foi de pouca intensidade. Sem o lesionado Rodri e o recém-contratado Kevin De Bruyne, o time de Pep Guardiola mostrou algumas fragilidades.
A ausência de Jack Grealish, que não pôde jogar devido à regra de clubes parceiros, também foi notada. O técnico Guardiola pode reconsiderar a estratégia de emprestar jogadores com a qualidade e experiência do Atacante.
Análise da Partida e Desempenho do City
Apesar de não ter o controle total do jogo, característico de suas melhores versões, o Manchester City cumpriu o objetivo de somar os três pontos. A falta de Rodri, com um problema na coxa, foi sentida, e a equipe mostrou-se vulnerável em alguns momentos.
A equipe da casa teve boas iniciativas, como uma jogada de Savinho pela direita, que cruzou para Nico O’Reilly. O lateral tentou um chute de 20 metros, que passou perto da trave de Jordan Pickford. Phil Foden também armou uma jogada para Jérémy Doku, que errou por pouco o alvo.
No entanto, a vulnerabilidade do City ficou exposta quando um passe de Nathan Aké saiu diretamente para Iliman Ndiaye. O atacante avançou pela direita e cruzou, mas Beto não conseguiu finalizar diante de Gianluigi Donnarumma.

Interrupções e Tentativas de Ataque
A partida entrou em um ritmo mais cadenciado, com as equipes se enroscando no meio-campo. O Manchester City tentou ir para o ataque, mas perdeu a bola em diversas ocasiões, como em uma jogada de Foden.
Uma resposta do City veio em um lance de bola longa. Foden cobrou um escanteio da direita, e Jake O’Brien subiu para cabecear. A bola passou por Pickford, mas não superou o travessão.
O jogo seguiu fragmentado. Em outro escanteio de Foden, Idrissa Gueye caiu na área, mas o árbitro Tony Harrington não marcou pênalti.
Em outra jogada individual, Ndiaye mostrou habilidade ao cortar para o meio e arriscar um chute, que Donnarumma defendeu. Na sequência, Foden serviu Haaland, que passou para Tijjani Reijnders. O holandês tocou para Doku, mas Pickford defendeu o chute do belga.

Segundo Tempo: City Define a Partida
A primeira etapa terminou com uma pressão do City, que teve 9 finalizações contra 3 do Everton e 67,9% de posse de bola. Contudo, a falta de efetividade persistiu no início do segundo tempo, como em uma jogada de O’Reilly com Doku que se dissipou.
Pep Guardiola demonstrou insatisfação, pedindo a Aké para acelerar a jogada pela esquerda em vez de recuar. Quando a equipe seguiu a orientação, o time progrediu.
Foden encontrou O’Reilly, que avançou e cruzou. Haaland subiu mais alto que a zaga e marcou de cabeça. Guardiola celebrou o gol.
O Everton quase reagiu. James Garner entrou na área do City e seu chute atingiu a mão do recém-substituído Bernardo Silva. A equipe visitante pediu pênalti, mas o árbitro não marcou.
Após o susto, o City ampliou o placar. Novamente pela esquerda, Foden tocou para Savinho, que devolveu para o meio. Quando o brasileiro cruzou para Haaland, o atacante finalizou rasteiro, superando Pickford, que poderia ter defendido melhor.

Final de Jogo e Oportunidades Perdidas
Nos acréscimos, Haaland teve duas chances claras para completar seu hat-trick, mas falhou nas finalizações, um lance surpreendente para o artilheiro.
Fonte: The Guardian