O oitavo ano da era Trae Young marca o início de uma nova fase para o Atlanta Hawks na temporada 2025-26 da NBA. Com o terceiro gerente geral e terceiro técnico desde a final de conferência em 2021, a franquia busca reencontrar o caminho das vitórias, visando superar os 40 triunfos conquistados na última temporada regular. Após uma série de movimentações estratégicas durante a offseason, o time acredita ter montado um elenco de apoio ideal para Young, com a adição de Kristaps Porziņģis, um dos pivôs mais versáteis da liga.


A Nova Cara dos Hawks
A diretoria, agora sob o comando de Onsi Saleh, apostou em adicionar tamanho e Defesa ao Elenco. A chegada de Porziņģis, com sua capacidade de espaçar a quadra, promete aliviar a pressão sobre Young, tornando o ataque mais imprevisível e a defesa menos vulnerável. Além disso, nomes como Dyson Daniels, que vem mostrando grande evolução, e Zaccharie Risacher, eleito o jogador de maior progresso no último ano, reforçam a aposta em jovens talentos.
O time também busca consolidar o desenvolvimento de Jalen Johnson, Dyson Daniels e Zaccharie Risacher. A continuidade de Onyeka Okongwu e a chegada de Nickeil Alexander-Walker e Luke Kennard adicionam profundidade e opções ofensivas, embora a extensão de contratos de Young, Porziņģis e Daniels ainda seja um ponto de atenção.

Movimentações da Offseason
A offseason dos Hawks foi agitada. Após a demissão do GM Landry Fields, Saleh assumiu e realizou movimentos significativos. No draft, a troca da 13ª escolha pela 23ª, juntamente com uma futura escolha de primeira rodada dos Pelicans, resultou na seleção do pivô Asa Newell. A aquisição de Porziņģis, em troca de Terance Mann, Georges Niang e escolhas futuras, foi o grande destaque.
Além disso, Nickeil Alexander-Walker chegou através de um sign-and-trade, com um contrato de quatro anos. O time também acertou com Luke Kennard e N’Faly Dante. No entanto, nomes importantes como Clint Capela, Larry Nance Jr., Garrison Mathews e Kobe Bufkin deixaram a equipe.
Otimismo x Ceticismo
Há um otimismo considerável em Atlanta, com a crença de que os Hawks podem ser uma força no Leste. A versatilidade e a capacidade defensiva dos novos contratados, aliadas ao talento de Young e Johnson, criam um cenário promissor. A habilidade de Quin Snyder em gerenciar o Elenco e extrair o máximo de cada jogador será crucial.
Por outro lado, o ceticismo paira sobre a profundidade do Elenco e a capacidade dos jogadores mais jovens, como Asa Newell, Mo Gueye e Vit Krejčí, de contribuírem de forma consistente. A dependência de Young nos minutos em que o banco entra em quadra ainda é uma preocupação, com a necessidade de encontrar um reserva confiável para a posição de armador.
O debate se concentra na capacidade dos Hawks de transformar esse potencial em resultados concretos, especialmente diante de expectativas elevadas. A performance de jogadores como Jalen Johnson e Dyson Daniels, e a química entre Young e Porziņģis, serão determinantes para o sucesso da temporada.
Ainda que a troca com os Pelicans na noite do draft tenha sido um movimento de mestre, o impacto dessa escolha futura ainda não se reflete na temporada atual. A pressão sobre a equipe para superar as expectativas e alcançar, no mínimo, as semifinais de conferência é alta, e a falta de concretização pode levar a uma reformulação ainda maior no futuro próximo.
Fonte: CBS Sports