O Técnico Luis García comparou a dificuldade em lidar com o estilo de jogo do Las Palmas com o de gigantes europeus como Manchester City, Barcelona e Real Madrid. Segundo ele, a estratégia de algumas equipes adversárias para neutralizar o time das Ilhas Canárias é o bloco baixo, uma vez que o controle de bola não é suficiente para impor seu ritmo.
García explicou em Entrevista Coletiva que o Las Palmas, que detém 57,4% da posse de bola na Segunda Divisão, utiliza o domínio da posse não apenas para atacar, mas também como ferramenta defensiva. Essa característica faz com que seus adversários recebam uma média de 2,2 chutes por partida, evidenciando um perfil ofensivo.
A Tática do Bloco Baixo Contra Las Palmas
“Quando se defende atrás, de forma estreita e junta, não é fácil atacar”, comentou Luis García, ao ser questionado sobre as táticas de alguns rivais. Ele fez um paralelo com as equipes mais proeminentes do Futebol europeu, afirmando que “a isso acontece com o Las Palmas, com o City, com o Barça ou com o Real Madrid“. A estratégia de se retrancar visa impedir que o time das Ilhas Canárias crie suas jogadas ofensivas.
Desafios Ofensivos e Reformulação do Elenco
Apesar de controlar a bola por longos períodos, o Las Palmas tem enfrentado dificuldades em converter essa posse em Gols. Luis García reconheceu essa questão, destacando a necessidade de aprimoramento: “Precisamos ser precisos e estamos trabalhando nisso. Temos que ser um time mais redondo e completo nas duas fases do jogo”.
Além dos desafios impostos pelos adversários, o clube lida com desfalques no setor ofensivo. No entanto, a equipe conta com o retorno de Lukovic. Sobre a posição de centroavante, o técnico expressou satisfação com Cardona, mas ressaltou a necessidade de ele continuar buscando seu melhor desempenho. “Estou contente com Cardona. Ele está trabalhando muito bem e precisa continuar se exigindo. Chegará o seu momento”, disse García.
Aposta em Jovens Talentos: O Caso de Arturo
Luis García também comentou sobre as possibilidades de jovens talentos vindos da equipe B, como Arturo. “Avalio Arturo bem, mas ele precisa continuar melhorando. Tive uma conversa particular e ele sabe a exigência que há dentro do clube. Ele sabe a ideia que o clube tem com ele. A exigência é grande”, explicou o treinador.
O técnico reforçou a necessidade de dedicação dos jovens atletas: “Há futebolistas da equipe principal que trabalharam muito bem e não tiveram a oportunidade. Nesse sentido, ele tem que se sentir sendo levado ao limite, tentando ser o melhor, jogue ou não na equipe B. Essa é a única receita para poder estar perto da equipe principal”, concluiu.
Fonte: Marca