Técnicos sob pressão: La Liga Hypermotion demite 4 em 9 rodadas

Quatro técnicos já caíram na La Liga Hypermotion em apenas 9 rodadas. José Juan Romero, do Ceuta, comenta a pressão e a volatilidade da profissão.
Técnicos sob pressão La Liga Hypermotion — foto ilustrativa Técnicos sob pressão La Liga Hypermotion — foto ilustrativa

A exigência no Futebol profissional é tamanha que, em apenas nove rodadas da la liga Hypermotion, quatro treinadores já foram demitidos. Nomes como Johan Plat (Castellón), Raúl Llona (Cultural Leonesa), Asier Garitano (Sporting de Gijón) e Gabi Fernández (Zaragoza) não resistiram aos maus resultados e deixaram seus cargos em pouco mais de dois meses de competição.

Diante deste cenário, José Juan Romero, Técnico do Ceuta, refletiu sobre a volatilidade da profissão. Em tom de brincadeira, ele comparou a situação com algo corriqueiro: “Até na comunidade de vizinhos da minha cidade já demitiram treinadores”, declarou, demonstrando a pressão constante sobre os comandantes.

A volatilidade do cargo de treinador

Romero comentou sobre a constante troca de técnicos em todas as categorias do futebol. “Em qualquer categoria, os treinadores estão saindo e entrando. Uns porque o desempenho não é bom, outros por capricho, outros pelo amigo de. Isso é o futebol, e quem é Treinador sabe que nós tentamos fazer o trabalho da melhor maneira. O que estiver em nossa mão, levaremos a cabo, e o que não estiver, não podemos fazer mais”, afirmou.

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O Treinador do Ceuta reconheceu que algumas decisões são compreensíveis, enquanto outras não. “Há decisões que são entendíveis e outras não, como são as nossas, mas é certo que é o trabalho onde é mais fácil que te demitam”, lamentou. No entanto, ele se orgulha de nunca ter sido demitido durante uma temporada.

Solidariedade entre colegas

Em suas reflexões sobre a carreira, José Juan Romero relembrou um momento durante o curso de nível 3 de treinador, em Ceuta. “Lembro que quando ministrei o curso de nível 3 de treinador em Ceuta, a primeira coisa que perguntei aos alunos foi se lhes tinham ensinado a perder e a que os demitissem”, disse, com um toque de humor. Para finalizar, ele fez questão de demonstrar solidariedade com seus colegas de profissão: “Meu apoio aos que saem e aos que entram. Sabemos em que mundo estamos e temos isso muito bem assimilado”.

Fonte: Marca

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